quinta-feira, 13 de maio de 2010

Jogos usados são pior que pirataria

O negócio gerado à volta dos jogos usados tem vindo a ser um tema de discussão, com editoras e produtoras como a EA a recorrem a medidas para a compra dos jogos em primeira mão e desencorajando os jogadores a comprar jogos em segunda mão.

Aparentemente não é apenas a EA que vê o mercado dos jogos em segunda mão como um potencial perigo para os seus lucros e, eventualmente, sobrevivência. Andrew Oliver, fundador da Blitz Games Studios que nos trouxe Dead to Rights Retribution, afirmou que o mercado dos jogos usados é uma ameaça maior do que a pirataria.

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"Discutivelmente, o maior problema nas consoles hoje em dia é a venda e compra de jogos em segunda mão. Percebo a razão pela qual os jogadores o fazem. Os jogos são caros e após algumas semanas já os completámos ou enjoamos de jogar, logo vendemos para ajudar a comprar o próximo parece inteligente quando temos pouco dinheiro."

Mesmo percebendo os motivos dos jogadores, Andrew Oliver deixa o aviso de que "o lucro que as empresas fazem é apenas uma fração do que faziam há uns anos atrás," e que "este é um problema muito maior do que a pirataria para as consoles principais".

Depois de sabermos da medida da EA intitulada Online Pass e nos sentirmos de certa forma atacados pela mesma, Andrew Oliver traz-nos o outro lado da moeda. Com menos dinheiro a chegar às editoras e produtoras, poderá ser que o mercado dos jogos em segunda mão acabe primeiro com algumas delas antes da pirataria.

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