sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Battlefield, armas, shooters e mais um pouco de Battlefield: os planos da Electronic Arts



Não vão faltar shooter militares em primeira pessoa na nossa vida se depender da Electronic Arts. Foi o que a produtora nos contou durante um encontro em Nova York nesta semana.
“Eu acho que o gênero é grande o bastante, e são experiências diferentes”, disse o chefão Peter Moore sobre os shooters da casa – Battlefield, Medal of Honor, Bad Company


Um dia antes, a assessoria da EA havia    mandado um convite para um evento em San Francisco que trazia um logo de Medal of Honor, série que foi ressuscitada em 2010. É um indício de que devemos ter um novo MoH em breve.
Moore não confirmou a existência do jogo, mas fez comentários gerais. Sem citar exatamente o que a EA está planejando, ele falou das diferenças entre “os grandes campos de batalha de Battlefield” e “o que a EA já fez no passado com Medal of Honor“, que é mais baseado em esquadrões, em combate corpo-a-corpo. “Eles não são a mesma coisa. Acho que existem subgêneros dentro do FPS em que nós podemos fazer diferença.”



E o que dizer de Battlefield: Bad Company, a série que nasceu para os consoles numa época em que o Battlefield “original” era praticamente um privilégio dos PCs? Eu acho que Moore confundiu com “Battlefield Heroes“, porque ele respondeu: “Se você analisar os diferentes modelos de negócio envolvendo microtransações e jogos “free-to-play”… Bad Company tinha aquele senso de humor que agradava as pessoas. Era completamente o oposto de Battlefield 3, mas eu acho que a franquia Battlefield é muito elástica, existe espaço para tudo isso.”
(Mas e sobre Bad Company? Fui tirar as dúvidas com um representante da EA para saber se Moore estava falando de Battlefield Heroes, e ele confirmou que sim. Já sobre Bad Company, o representante disse por email: “Obviamente, não temos nenhum comunicado a fazer sobre isso, mas nós vemos Bad Company como um componente bastante importante nas engrenagens de Battlefield.”
A EA pode estar prestes a colocar Medal of Honor no palco principal este ano, mas ela também vai tentar manter a relevância de Battlefield 3. E Moore revela sua admiração por Call of Duty Elite, o serviço de assinatura da rival Activision que oferece acesso antecipado e com desconto a expansões durante nove meses aos jogadores de Modern Warfare 3.


“O que a Activision fez com o Elite – quando você fala com revendedores que comercializaram os cartões e com os jogadores que gostaram do negócio – foi algo fenomenal no sentido de aprimorar o marketing digital”, disse Moore. “Com certeza, nós ainda temos algo a anunciar nesse campo. Vamos analisar diferentes modelos de negócio que possam ser uma boa para o consumidor.”
Em outras palavras, “Nós continuamos pensando em maneiras de manter o disco no drive, digamos assim.”


Segundo Moore, Battlefield 3 tem hoje mais de 11 milhões de jogadores. “Como você pode ver, ele não vai ser o último FPS da EA. E como você dá continuidade a isso? Você tem um público imenso que está adorando o jogo. É um grande jogo multiplayer.”
Ele começa a lembrar de seus dias como um dos principais executivos da divisão de Xbox na Microsoft. “Como você dá continuidade, como eu fiz nos velhos tempos de Halo [para manter o jogo atraente?]. Você precisa acrescentar mapas ou o que for…”



“E, como você imagina, nós estamos trabalhando nisso”, encerrou.


[post tirado kotaku Brasil]