quarta-feira, 4 de abril de 2012

Capcom tenta se defende o controverso DLC ‘em disco’




E a saga dos DLCs de Street Fighter x Tekken continua. Devido a fúria dos fãs das franquias Street Fighter e Tekken sobre o caso dos DLCs de Street Fighter x Tekken já estarem dentro do disco vendido nas lojas, a Capcom se viu obrigada a responder diretamente ao BBB (Better Business Bureau) sobre o assunto.
E eis que ela falou:
Na Capcom, nós valorizamos nossos clientes e fazemos todos os esforços para resolver as reclamações dos clientes. SFxT tem uma enorme quantidade de conteúdo, totalmente desenvolvido e disponível para jogo e apreciação imediata  no disco. Dados os 38 personagens disponíveis para o jogo completo, assim como vários modos de jogo, SFxT oferece  grande valor para todos os jogadores desde o primeiro dia.
Enquanto a Capcom lamenta que alguns de seus fãs não estão satisfeitos com o método escolhido de entrega para o DLC, acreditamos que este método irá proporcionar uma jogabilidade mais flexível e eficiente em todo ciclo de vida do jogo.
Não há efetivamente nenhuma distinção entre o DLC estar “bloqueado” dentro do disco e estar disponível para desbloqueio em uma data posterior, ou estar disponível através de um download completo em uma data posterior, além do mecanismo de entrega.
Bem, no primeiro parágrafo a Capcom faz o blá blá blá padrão, dizendo que ama todos nós, etc e tal. No segundo parágrafo ela dá sérios indícios de ter tomado um chá de cogumelo quando afirma que o DLC escondido no disco irá “proporcionar uma jogabilidade mais flexível e eficiente em todo ciclo de vida do jogo”. E no fim ela parece ter se imbuído da maior cara-de-pau ao afirmar que não há nenhuma diferençaentre o DLC dentro do disco para o DLC comprado na PSN.
Menos Capcom, menos.
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Só como informação, o BBB é uma organização criada em 1912 atuante nos E.U.A. e Canadá com o objetivo de recolher informações sobre confiabilidade de negócios, alertar o público sobre fraudes contra os consumidores e empresas, fornecer informações sobre as práticas comerciais éticas, e atuar como intermediários mutuamente confiáveis ​​entre consumidores e empresas para resolução de disputas.
É quase um PROCON, mas com um pouco menos de poder.
Fonte: Cinemablend.