terça-feira, 9 de abril de 2013

Futura linha Radeon HD 9000 e a lei de Moore



AMD recentemente apontou um atraso na transição para o processo litográfico de 20 nm devido ao fim da lei de Moore que conduziu a construção dos microprocessadores desde 1965. A lei foi criada por Gordon Moore da Intel na qual previa que a quantidade de transistores iria aumentar 60% a cada 18 meses mantendo-se o mesmo custo.

A preocupação da empresa vem de encontro à necessidade de se conseguir mais transistores para que a próxima geração de GPUs baseadas na arquitetura GCN , ponto chave da litografia em 20 nm. Para John Gustafson, arquiteto da AMD, densidade de transistores é super importante para definir a viabilidade de um projeto, pois o custo será tremendamente afetado se a quantidade for insuficiente para o que se precisa, ou se a quantidade necessária for superior ao que o processo litográfico pode comportar.

Gustafson, diz que a Lei de Moore está no fim pois as metas de 60% a cada 18 meses estão cada vez mais difíceis de serem cumpridas por Intel, TSMC e Globalfoundries. Mesmo a Intel com toda a pesquisa e desenvolvimento que faz na área está com dificuldades de justificar o cada vez mais alto custo de fabricação dos processadores para os seus investidores.

O próximo passo para a AMD é aguardar o processo de maturação da litografia em 20 nm, na qual receberá o projeto da nova arquitetura de GPUs que substituirá a atual GCN, o que provavelmente será ainda fortemente baseada no GCN, porém com uma quantidade muito maior de processadores internos, algo semelhante ao que a NVIDIA fez com o Kepler em relação ao Fermi.

Atualmente tanto AMD como NVIDIA usa litografia de 28nm em suas linhas HD7000 e GTX600 e TITAN.