Pelo menos é essa a promessa do homem à frente do game, Shinji Mikami. Em entrevista à revista japonesa Weekly Famitsu, o criador de Resident Evil e atual desenvolvedor de Psycho Break (é assim que The Evil Within vai se chamar no Japão) falou muitas novidades sobre o game e declarou que o jogo vai envolver muito mais o raciocínio e a exploração do ambiente, focado na sobrevivência do protagonista.
A afirmação segue a linha que já havia sido expressada antes por Mikami, sobre survival horrors estarem voltados demais para ação. Como ele mesmo destaca, em Resident Evil, o jogador controla soldados e forças especiais treinados para o combate, mas, no novo título da Bethesda, o personagem principal é um detetive chamado Sebastian, num mundo desconhecido e "distorcido". "O game trata menos de procurar um vilão e mais de ser caçado e tentar encontrar um meio de sobreviver (...) A história começa num hospício. Você acorda pensando 'onde estou?' e a partir daí o jogador precisa resolver o mistério sozinho."
Essa premissa vai permitir a diversão de explorar o mundo do game, garante Mikami. Mas essa exploração não vai ser fácil, uma vez que "em algumas situações você vai começar num corredor e acabar num mundo diferente. Esse tipo de mundo que muda em tempo real serve pra assombrar o jogador."
A exploração do ambiente vai ser crucial não só para o desenrolar da história, mas também para a sobrevivência. Apesar do jogador ter armas à sua disposição, munição será um recurso limitado e o uso de poder de fogo não é o foco do jogo. "Há várias armadilhas ao longo do jogo, então os jogadores podem usá-las também, para derrotar os inimigos. Eu quero que os jogadores pensem em maneiras estratégicas de sobreviver, usando as armadilhas e seus arredores, em vez de usar armas para acabar com os inimigos."
The Evil Within vai sair para PC, PS3 e PS4, Xbox 360 e provavelmente para o novo Xbox também.
